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Audiometria X Impedanciometria

4 de setembro de 2009

Atualmente dispomos de uma diversidade de testes que possibilitam avaliar a função auditiva, através de métodos subjetivos e/ou objetivos. A avaliação auditiva é iniciada pela audiometria tonal que permanece sendo um teste bastante utilizado, por avaliar a sensibilidade auditiva, juntamente com os testes de fala e medidas da imitância acústica. A Audiometria Tonal em conjunto com a Imitanciometria, costumam ser o procedimento inicial para a avaliação clínica das alterações auditivas.

AUDIOMETRIA TONAL: É um teste básico que integra o perfil audiológico tendo como função medir a audição através da obtenção dos limiares auditivos tonais por via aérea e via óssea, detectando assim os limiares auditivos e estabelecendo o mínimo de intensidade sonora capaz de provocar a sensação auditiva, confrontando os resultados com o padrão de normalidade.

A avaliação audiológica pode ser realizada em adulto e crianças, sendo fundamental para o desenvolvimento da fala e da linguagem. É de suma importância o local da realização do teste, uma vez que deve ser realizada em ambiente acusticamente tratado (cabina acústica), com o intuito de evitar que ruídos ambientais interfiram no exame. A cabina é o local apropriado por ser construída para evitar que ruídos externos possam interferir.

COMO É REALIZADA A AUDIOMETRIA?

O profissional irá emitir tons puros em diferentes intensidades e frequências, através do uso de um fone devidamente posicionado. A audiometria inclui testes de reconhecimento de fala (discriminação vocal), limiar de reconhecimento de fala (SRT) e limiar de detecção de voz (LDV).

QUAL A FUNÇÃO DA AUDIOMETRIA?

Analisar de forma quantitativa o que o paciente escuta, o que compreende e do que se fala, detectando assim alterações auditivas. Permitindo ainda classificar a perda quanto ao tipo e grau, também nos orienta com medidas preventivas, evitando o agravamento do quadro. A partir da audiometria podemos verificar a presença da perda auditiva, nos orienta com medidas preventivas, fornece dados para indicação de aparelhos auditivos e detecta problemas auditivos em crianças em idade pré-escolar.

O grau da perda (leve, moderada, severa ou profunda), pode ser caracterizado em cada ouvido isoladamente. As perdas auditivas podem ser provenientes do ouvido externo e/ou médio (perdas auditivas condutivas), do ouvido interno, do nervo e das vias auditivas (perdas sensorioneural), e ainda quando acomete o ouvido médio e interno simultaneamente, gerando “perdas mistas”.

IMPEDANCIOMETRIA

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Impedanciometria

A impedanciometria mede a integridade do sistema tímpano-ossicular e do reflexo estapédio. Durante a realização do teste deverá ser posicionada uma pequena sonda, de forma indolor, na entrada do conduto auditivo externo do paciente. A impedanciometria tem como função verificar as condições da orelha média através da movimentação da membrana timpânica. É usada para diferenciar as patologias entre si, permitindo inferir sobre o funcionamento da tuba auditiva.

É composta por dois procedimentos: Imitanciometria que avalia a complacência da orelha média, das estruturas da orelha externa e média; e do Reflexo Estapédico, que avalia as condições da orelha média até a região do Complexo Olivar Superior. É de extrema utilidade no diagnóstico clínico por ser eficiente na captação das alterações de orelha média e bastante utilizada pela população infantil.


Referência Bibliográfica:

FRAZZ,M.M; SILVA , M.G;MUNHOZ,M.S.L- Audiologia clínica , voloume 2.São Paulo, atheneu, 2000.p.75-84

FROTA,S- Fundamentos em Fonoaudiologia – Rio de Janeiro, Ganabara , 1998;75-84.

ROSS. R.J- Manual de consulta rápida em audiologia- Rio de janeiro, Revinter, 2001;322-323.

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