08 ilusões sonoras

9 de junho de 2010

Nestas ilusões a sua mente é levada a perceber que você não está ouvindo algo que, na realidade não está lá. Para que vocâ tire o máximo destes sons, recomendamos a utilização de fones de ouvidos estéreo ou caixas estéreo. A não ser que seja informado previamente (antes de cada arquivo de áudio) deverá ouví-los com as caixas de som.

ILUSÃO DE ESCALA
Esta ilusão foi descoberta por Diana Deutsch e é um exemplo de como o nosso cérebro “agrupa” notas similares como um único som. Duas grandes escalas são tocadas: uma ascendente e outra descendente. No entanto, as notas se alternam de ouvido para ouvido. Por exemplo, o ouvido direito ouve a primeira nota da escala e em seguida a segunda nota da outra escala. Há diversas maneiras em que as pessoas percebem estes sons, mas o mais comum é agrupar as notas agudas e as graves juntas. Ao invés de as duas escalas as pessoas ouvem uma melodia descendente e re-ascendente em um ouvido e uma melodia ascendente e descendente no outro. Em outras palavras o cérebro designa algumas das notas para uma orelha diferente para poder criar uma melodia coerente. Pessoas destras tendem a ouvir a melodia aguda no ouvido direito e a grave no esquerdo, enquanto os canhotos mostram respostas mais diversas.

NOTA: Ouça com fones de ouvido ou em caixas de som um tanto afastadas

MELODIAS FANTASMA
Algumas obras musicais consistem em rápidos arpejos ou outros padrões em repetição que mudam apenas sutilmente. Se elas são reproduzidas rápido o suficiente o cérebro capta as notas que mudam ocasionalmente e as agrupam inconscientemente para formar uma melodia. Esta mesma melodia desaparece se a música é tocada mais lentamente. Compare estas gravações de Christian Sinding chamadas de Frühlingsrauschen (Flarfalhar da primavera). Na de alta velocidade as notas que mudam prolongam-se em nossa percepção tempo suficiente para serem ligadas em uma melodia, mas a velocidades mais baixas elas estão muito distantes.

O PARADOXO DE SHEPHERD
Esta é uma gravação dos tons ascendentes de Shepherd sintetizados por Jean-Claude Risser. Pares de acordes soam como se estivessem avançando na escala, mas em realidade o par inicial de acordes é o mesmo que o par final. Se você toca o arquivo em modo de repetição sem olhar para a tela será impossível descobrir quando o arquivo termina ou começa e a melodia parece ficar eternamente mais aguda.

SINOS CAINDO
Essa é a gravação de um paradoxo onde sinos soam como se estivessem caindo no espaço. Enquanto eles caem a altura do áudio parece ir ficando mais grave, mas em realidade esta ficando mais aguda. Se você colocar no modo de repetir perceberá claramente a altura ficar mais grave quando o arquivo começar a tocar novamente. Isso revela que a altura do inicio é obviamente mais grave do que a do fim.

BATIDA MAIS VELOZ
Essa gravação é sutil. Uma batida de bateria soa como se seu ritmo estivesse ficando mais veloz, mas o ritmo inicial é o mesmo do ritmo final.

BARBEIRO VIRTUAL
Essa é uma demonstração do efeito estéreo. Ao ouvi-la você realmente sente-se na cadeira do barbeiro, com o homem se movendo ao seu redor, abrindo e fechando a tesoura por todo o seu cabelo. Quando o barbeiro se “move” para a sua direita o volume aumenta sutilmente no fone da direita e diminui do da esquerda. Aumentar gradativamente o volume da tesoura em uma orelha faz parecer que ela está cada vez mais perto. A ilusão demonstra nossa habilidade de localizar coisas no espaço através do som; ao comparar a chegada do som nos dois ouvidos nós podemos deduzir de onde o som se origina.

NOTA: Ouça com fones de ouvido estéreo.

CAIXA DE FÓSFOROS
Este é similar ao do barbeiro, mostrado anteriormente. É outra ilusão estéreo. Nesta ilusão um homem chacoalha uma caixa de fósforos por toda sua volta e ocasionalmente acende alguns palitos.

O PARADOXO TRÍTONO

Esta ilusão também foi descoberta por Diana Deutsch. Nesta gravação algumas pessoas ouvem as duas notas indo do grave ao agudo enquanto outras ouvem do agudo ao grave. Esta é excelente para ser ouvida em grupo para comparar as notas posteriormente. As notas sendo exibidas são chamadas de trítonos – ficam exatamente no meio de uma escala musical padrão. Estas notas eram consideradas diabólicas e não foram utilizadas em músicas até os tempos modernos. São comumente utilizadas em trilhas sonoras de filmes de terror.

Fonte: hypescience.com

1 Comentário

  1. alyson
    26 de novembro de 2010

    estranho… mas na verdade as ilusões de movimento( como a do barbeiro e do fosforo) e as de mudança de agudo pra grave(ou vice versa) não funcionaram comigo! eu ouvi elas como são de verdade… por exemplo… eu ouvi claramente os sinos caindo e ficando mais agudos…e não graves… tem alguma coisa de diferente comigo?


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